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Corbélia tem redução de novos casos de COVID-19, mas projeção de nova alta já preocupa Secretaria de Saúde

- 23 de abril de 2021
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Corbélia voltou a registrar um novo óbito por complicações da COVID-19, a vitima era prestadora de serviços do município, e a morte foi registrada nesta sexta-feira, 23. Mesmo com o aumento no registro de óbitos, o município apresentou uma leve redução no número de novos casos desde o fim de março até esta sexta-feira, 23 de abril. A baixa era esperada pela Secretaria Municipal de Saúde, assim como uma nova alta também deve acontecer nas próximas semanas.

Em um levantamento realizado pela Conexão Revista, é possível observar a queda nos casos suspeitos da doença, e principalmente nos casos em que o vírus encontra-se ativo, ou seja em fase de transmissão.

No dia 31 de Março Corbélia havia 1403 casos confirmados, com 48 casos ativos e 31 casos suspeitos. Nesta sexta-feira, 23 dias depois, foram até agora 62 novos casos confirmados, com 17 casos ativos e 19 suspeitos.

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O registro de novos casos deste mês de abril traz números muito inferiores aos registrados somente em fevereiro que foram diagnosticados 244 novos casos, e março que chegou a 257. A média diária em ambos meses ultrapassou a de 7 (sete) novos pacientes.

Neste mês de abril, essa média diária de novos diagnósticos de COVID-19, está em pouco mais de 2 novos casos ao dia. Essa redução no entanto, é vista com cautela pela Secretaria Municipal de Saúde, Cleide Messias. Segundo ela a redução era prevista, assim como uma nova alta já está sendo esperada, e começa se observar nas procuras por atendimento de pessoas com sintomas da doença nos últimos cinco dias.

“A gente vem acompanhando essa redução no índice de contaminação, algo bem significativo no dia-a-dia da assistência no ambulatório e no pronto atendimento. Só que essa semana já começou aumentar um pouco. Estamos com 17 casos ativos e ainda há uma expectativa ruim de dar uma aumentada novamente.”

A Secretária fala também de uma terceira onda de contaminações, tão grave quanto a segunda, e que dependerá não só do comportamento das pessoas, mas do próprio vírus. “Não é só da vacina, não é só das ações, mas de como o vírus vai se comportar. Alguns cientistas temem a mutação, mais uma mutação do vírus e novamente a disseminação da contaminação.”

A rápida vacinação, e em massa, é vista pela Secretária como a única maneira de barrar a nova onda de contaminações. “Enquanto nós não tivermos a segurança de mais pessoas vacinadas, nós profissionais gestores estamos sempre na corda bamba, preparados para o pior que ele pode vir ainda. Se você olhar os hospitais continuam cheios, as UTIs continuam cheias. Nós fomos ao máximo da nossa capacidade e estamos saturados com os internamentos, medicamentos e de oxigênio.”

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