Com queda de casos de COVID-19, saúde estuda fechar hospital de campanha em Corbélia

Depois de quase dois anos de trabalho intenso de enfermeiras, médicos e técnicos, o espaço que realizou mais de 19 mil atendimentos de pacientes suspeitos ou confirmados de COVID-19 em Corbélia deve encerrar as atividades.

A queda no número de casos e com mais de 80% da população imunizada com duas doses da vacina levaram a Secretaria Municipal de Saúde a realizar um último levantamento de dados e estudo para encerrar de vez o atendimento no Hospital de Campanha.

De acordo com a Secretária Municipal de Saúde é possível falar com mais segurança e tranquilidade sobre o fechamento do espaço, segundo ela, o objetivo será descentralizar esse atendimento que hoje acontece exclusivamente no ambulatório COVID. “Isso por conta da vacinação, nós estamos com 83% de toda a população de Corbélia vacinada com duas doses, e estamos hoje com apenas quatro casos ativos da COVID.”

Como gestora Cleide ainda se diz apreensiva quando vê que diversos países da Europa vivem um novo epicentro da doença, mas segundo ela com esse novo momento que nossa região vive é preciso repensar os serviços oferecidos para uma melhoria na gestão.

Para que o ambulatório feche será preciso contar com as equipes de servidores que atuam nas Unidades Básicas de Saúde como enfermeiros, técnicos e serviços em geral, além de médicos. Os casos suspeitos de COVID-19 deverão ser atendidos nos postos de Saúde. A Secretária já prepara as equipes para que passem por treinamentos para realização desses atendimentos.

“Pra fazer esse retorno aos atendimento obviamente vamos ter que fazer um preparo. Já estamos conversando com o profissionais das equipes para terem um pouco mais de tranquilidade e serenidade no atendimento desses pacientes.”

Falar de tranquilidade e alívio ainda não é possível para a Secretária, ela afirmou ainda se manter preocupada. “As pessoas retornaram as suas atividades normais, mas a gente observa que muitas pessoas não usam máscara, as pessoas não fazem mais o distanciamento social, principalmente nas atividades recreativas e familiares. Eu fico preocupada, e nós devemos estar sempre alerta com a possibilidade do retorno da doença. Ainda há Estados brasileiros em vermelho, então ainda é preocupante” finaliza.

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