Notificações de síndrome de mão-pé-boca geram alerta em Corbélia

Os primeiros sintomas da síndrome da mão-pé-boca costumam ser dor de garganta, febre, mal estar e perda do apetite, também são frequentes as lesões da boca que começam como pontos avermelhados, se transformam em pequenas bolhas e posteriormente em úlceras dolorosas, semelhantes às aftas comuns. Depois das lesões da boca surgem as lesões nas palmas das mãos e nas solas dos pés, nádegas, coxas, braços, tronco e face também pode apresentar lesões.

A síndrome mão-pé-boca é uma infecção viral contagiosa muito comum em crianças, de 06 meses até 05 anos de idade, e que tem infectado um alto número de crianças em Centros Municipais de Educação Infantil de Corbélia, como conta a Secretária de Saúde Cleide Messias.

Os dados levantados pela Vigilância Epidemiológica apontam que o município vive um surto da doença. “Entre os meses de outubro até a data de hoje, (17 de novembro) a Vigilância Epidemiológica já contabilizou 38 casos. O maior registro de contaminados foi na última semana, entre os dias 09 e 17 de novembro.”

A transmissão entre uma criança infectada e outra pode acontecer por meio do abraço, beijo, ou qualquer contato com secreções respiratórias, geralmente tosse ou espirro. A infecção também pode ser transmitida ao apertar a mão de alguém contaminado, ingerir alimentos preparados por alguém com o vírus e que não tenha feita a higienização adequada, ou ainda por meio de roupas, brinquedos e objetos contaminados com o vírus.

“Equipes da vigilância já visitaram os CMEIs do município dando orientações aos professores e profissionais que trabalham nas escolas. E os cuidados vão desde o afastamento das crianças contaminadas até a limpeza dos ambientes e superfícies” explica a Secretária.

A orientação para os pais é que como ainda não existe um tratamento específico para a Síndrome, nem vacinas, os pais e familiares devem se atentar a prevenção. As crianças ou pessoas contaminadas devem ser afastadas da escola, do trabalho por aproximadamente 7 dias, ou até que os sintomas tenham desaparecido. O vírus pode também ser eliminado nas fezes mesmo após a cura dos sintomas, é importante lavar as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro e antes de manusear comida.

Por volta de 7 dias a doença costuma ser auto eliminada. “Em geral, deve-se controlar os sintomas de dor e febre, e é importante também manter as crianças hidratadas. Se houver recusa na alimentação, há risco de desidratação e uma internação pode ser necessária. É importante alertar sobre o cuidado em não administrar ácido acetilsalicílico ou anti-inflamatórios que contenham em sua fórmula este componente.”

Os pais também pode levar a criança a UBS da família para que recebam orientações e medicamentos para o tratamento dos sintomas.

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