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Queda do preço da Soja trava negócios no Brasil

- 12 de julho de 2022
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O mercado brasileiro de soja teve uma semana de poucos negócios e de queda nos preços. O sobe-desce dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) trouxe incertezas e afastou os negociadores do mercado. O dólar encerrou em alta, limitando o impacto negativo.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 193,00 para R$ 191,00. Em Cascavel (PR), a cotação baixou de R$ 190,00 para R$ 186,00. Em Rondonópolis (MT), preço caiu de R$ 178,00 para R$ 171,00.

No Porto de Paranaguá, o preço se desvalorizou, passando de R$ 196,50 para R$ 192,50. Os prêmios se estabilizaram na semana, em um período de pouca atividade nos portos.

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Os contratos futuros em Chicago encerraram uma semana de fortes oscilações com uma perda de 2,13%, fechando a quinta a US$ 13,65 ½ por bushel. A semana foi marcada por dois períodos: um início negativo, refletindo o mercado de maior aversão ao risco no financeiro, com receio de inflação alta e recessão global. A partir da quarta, no entanto, o mercado reagiu, diminuindo as perdas.

No cãmbio, o dólar comercial subiu 0,41% na semana, fechando a quinta a R$ 5,344. Internamente, o risco fiscal sustenta a moeda americana. No exterior, o fantasma da recessão contribui para a elevação.


Comercialização

A comercialização da safra 2021/22 de soja do Brasil envolve 74,3% da produção projetada, conforme relatório de SAFRAS & Mercado, com dados recolhidos até 8 de julho. No relatório anterior, com dados de 3 de junho, o número era de 65,9%.

Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 79,2% e a média de cinco anos para o período é de 77,6%. Levando-se em conta uma safra estimada em 122,3 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 90,92 milhões de toneladas.

As vendas antecipadas da safra 2022/23 avançaram levemente no período. Levando-se em conta uma safra hipotética – o potencial inicial da atual temporada, sem levar em conta a quebra pela estiagem – de 144,7 milhões de toneladas, SAFRAS estima uma comercialização antecipada de 15,7%, envolvendo 22,83 milhões de toneladas. Em igual período do ano passado, a comercialização antecipada era de 21,5% e média para o período é de 19,3%. Em 3 de junho, o número era de 13,3%.

Fonte: Safras & Mercado

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