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CRAS de Corbélia já distribuiu mais de 1800 cestas básicas desde o início da pandemia

- 11 de agosto de 2020
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Desde o mês de março deste ano, início da pandemia no Brasil, até o mês de junho a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social já distribuiu um total de 1880 cestas básicas, entre cestas concedidas mensalmente para famílias já cadastradas, e cestas concedidas de maneira emergencial.

De acordo com a Assistente Social da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Chayene Conti De Oliveira desde o início da pandemia entre as principais preocupações da administração estavam as famílias em situação de vulnerabilidade social.

“A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social do município já realizava um amplo trabalho com as famílias, mas um novo desafio inesperado, fez com que os atendimentos à população pelos serviços CRAS E CREAS, sofressem algumas modificações para atender de uma forma mais flexível e segura.”

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No relatório de atendimentos do Centro de Referência de Assistência Social, referente aos meses de março até julho, é visível o aumento não só de atendimentos, mas também do número de cestas concedidas de maneira emergencial, e o aumento de novos cadastros no CADÚNICO.

“Muitos acompanhamentos e atendimentos são feitos por telefone e internet. Ainda destacamos que devido a situação de vulnerabilidade das famílias acarretada pela pandemia, houve um aumento de mais de 100% na distribuição de auxilio alimentação.”

Em março o número de cestas concedidas para famílias já atendidas chegou a 165 kits. Já o número de famílias que solicitaram cestas de maneira emergencial foi 110.

No mês seguinte, abril, as cestas concedidas emergencialmente subiu para 211. Em maio esse número caiu para 167 cestas, mas em junho ele voltou a crescer e 260 famílias solicitaram cestas básicas de maneira emergencial. Em julho o número voltou a cair, e até o dia 29, eram 134 famílias que receberam os alimentos em caráter emergencial.

Os atendimentos no CRAS também cresceram, impulsionados pelo surgimento de medidas emergenciais por parte do Governo Federal e Estadual. No total foram 7300 atendimentos em média realizados pela equipe da Secretaria. Somente no mês de Maio foram mais de 3500 atendimentos.

“Durante o enfrentamento da covid-19, a demanda de atendimentos dos serviços aumentou consideravelmente, tendo em vista o surgimento de iniciativas emergenciais por parte do governo Federal e Estadual, como exemplo o Auxílio Emergencial e Cartão Comida Boa. Muitas pessoas buscaram os serviços para orientação e auxílio na obtenção dos subsídios.”

A pandemia exigiu não só flexibilização nos atendimentos, para evitar aglomerações, mas também uma readequação dos próprios servidores.

“Mesmo com a flexibilização e adequação dos serviços para evitar aglomeração de pessoas, higienização, álcool gel na entrada e uso obrigatório de máscaras e distanciamento nos atendimentos, a Secretaria de Desenvolvimento Social precisou se reinventar para não deixar o público em situação de vulnerabilidade desassistido, observando que muitas famílias que não eram acompanhadas, por sofrerem o impacto econômico que a pandemia trouxe, atualmente necessitam de acompanhamento social.”

Muitos dos acompanhamentos realizados pela equipe precisaram ser feitos por telefone e internet. Todas as atividades presenciais como reuniões, grupos de apoio e palestras foram suspensas para evitar as aglomerações.

PERÍODOAtendimentos na UnidadeVisitas DomiciliaresAtendimento JurídicoReuniões em redes e audiências concentradas por vídeo conferência
Março à Julho/202017512913711

“A cada novo período e desenvolvimento da doença precisamos repensar as ações desenvolvidas para que nossos trabalhadores e usuários da política consigam ter acesso aos seus direitos sem colocar a saúde em risco.”

Apesar da redução na evolução do número de casos de COVID-19 em todo o Estado, a pandemia irá deixar reflexos na economia que atingirão diretamente as famílias de baixa renda. Se no início o CRAS pensava na organização de atendimento de emergência, agora se prepara para a pós-pandemia.

“Os primeiros meses foram de organização das respostas durante a emergência. Agora há uma preocupação com o pós. Nos baseamos nas diretrizes segurança de renda, segurança de convivência e de acolhida. E essa combinação tem mobilizado nossa reflexão sobre quais são as respostas possíveis e como nós precisamos nos adequar, sempre em benefício das famílias mais vulneráveis.”

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