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Paraná registrou quase 1.500 casos de Meningite em 2018; saiba como se prevenir

- 15 de fevereiro de 2019
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O Paraná teve 1.486 casos de meningite em 2018, de acordo com um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (SESA). A regional de Curitiba, que abrange 29 municípios, é a que mais tem casos registrados dentro das três categorias que são foco das análises.

A maioria dos registros passa por investigação para determinar o tipo da doença, conforme explica a coordenadora da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização, Vera Rita da Maia. “Que tipo de meningite é, se é bacteriana, viral, se foi detectada ou não”, especifica.

Em setembro do ano passado, a cidade de Virmond, na região central, teve um surto de meningite. Algumas atividades escolares chegaram a ser suspensas por recomendação da Secretaria da Saúde.

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O último caso suspeito registrado no estado foi em Maringá, na região norte. Na última semana, um bebê de um ano morreu no hospital com sintomas da doença.

O diretor da Vigilância em Saúde do município, Eduardo Alcântara, disse que todas as pessoas que tiveram contato com o menino, entre elas os pais e colegas de escola, foram medicadas com antibiótico. “Esse é o primeiro caso suspeito de meningite. As medidas de profilaxia são importantes, uma vez que os resultados dos exames podem demorar mais alguns dias para sair. Seriam suficientes para evitarmos a transmissão. Mas a melhor forma de prevenção é a vacinação”, ressalta.

A meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro. Existem vários tipos da doença. Ela pode ser causada por vírus, bactéria ou fungo. A mais grave é a bacteriana. Os sintomas são febre, dor de cabeça e pescoço rígido. Todos os casos suspeitos de meningite devem ser notificados à Secretaria da Saúde porque, segundo Vera, existe uma legislação que determina que doenças infecciosas sejam comunicadas para medidas de profilaxia.

“A meningite é uma das doenças de notificação compulsória”, diz. Segundo ela, uma lei de 2016 define uma lista de doenças de importância para a saúde pública, que devem ser obrigatoriamente notificadas.

A coordenadora da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização da SESA explica que as vacinas são encaminhadas pelo Ministério da Saúde, que envia uma quantia menor de doses do que o número da população. “Se tiver algum município em alerta ou que tenha um surto, o ministério tem um estoque estratégico para atender esse município”, garante.

Por isso, em municípios que não estão em alerta, é necessário seguir o calendário vacinal e tomar alguns cuidados. Segundo a Secretaria da Saúde, no momento, o Paraná não tem município em alerta por causa da Meningite.

Foto: Pedro Ventura/ Agência Brasília

Fonte: Paraná Portal

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