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Mudou: Nova rotatória altera preferencial e confunde motoristas no cruzamento entre as Avenidas Rio Grande do Sul e Minas Gerais

- 28 de novembro de 2018
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As novas sinalizações de trânsito e alterações de preferenciais em Corbélia não agradaram alguns motoristas. Muito além das rodas de conversa, as reclamações foram parar no Facebook. Os motoristas questionam a legibilidade das mudanças feitas em diversos pontos da cidade que começaram a aparecer no mês de julho, logo depois de receberem revitalizações.

Ao todo, de acordo com relatório enviado pela prefeitura, foram 12 alterações realizadas em três avenidas: São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Elas incluem novas sinalizações, alteração em sentido de tráfego, rotatórias e guias elevadas. A que está levantando mais questionamentos está no cruzamento das Avenidas Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

A instalação da rotatória no cruzamento eliminou a preferencial de quem trafegava pela Av. Rio Grande do Sul. Agora, o motorista que for acessar a rotatória, de qualquer uma das quatro vias, deve parar seu veículo. A preferencial de acesso é sempre de quem está à direita.

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O engenheiro civil da Prefeitura de Corbélia Ricardo Sedlaceck, explica que a rotatória foi instalada com a finalidade de evitar a parada dos veículos no canteiro central da Av. Rio Grande do Sul. “Por exemplo, nós tínhamos caminhões que saíam da Minas Gerais para subir a Rio Grande que acabavam fechando a avenida, e obrigavam os motoristas que vinham em sentido contrário a pararem. Com a rotatória isso não acontece mais, porque a preferencial é de quem está na rotatória” explica o engenheiro.

Mas para o instrutor de auto-escola Rafael Stocker apesar de toda a sinalização estar de acordo com as normas de trânsito, a eliminação de preferencial não produz grandes efeitos de tráfego. “A sinalização está correta, nas quatro vias, nos quatro acessos a rotatória está sinalizado de dê a preferência. Mas, a Rio Grande do Sul é uma via arterial. Qual a finalidade de uma via arterial? Facilitar o trânsito entre as regiões da cidade. Isso que foi feito não facilita o trânsito” explica Rafael.

Ricardo Sedlacek conta que esta foi a alternativa mais barata e de fácil implantação, e que o pedestre pode atravessar as avenidas com mais segurança. “a mini rotatória se apresentou como alternativa viável devido sua capacidade de oferecer segurança viária, fluidez dos veículos, menor tempo de espera dos pedestres e menores custos de implantação e manutenção.”

As faixas de pedestres elevadas, ou guias elevadas, também foram alvo de reclamações. Muitos motoristas alegaram ter tido danos em seus veículos ao passarem pelo local. Ricardo explica que a “implantação de passarelas elevadas foi devido ao grande fluxo de pedestres nos pontos de intervenção, e o uso deste dispositivo, facilita o fluxo de pedestres e ao mesmo tempo estabelece um limitador de velocidade nas vias urbanas.”

Para o instrutor Rafael Stocker o excesso de velocidade é um problema no trânsito de Corbélia, e que as guias elevadas se faziam necessárias. “Aqui no nosso município nós temos as avenidas, tanto a Rio Grande do Sul, quanto a São Paulo, que por mau uso dos nossos condutores, são praticamente como pistas de corrida. Então uma das funções das faixas de pedestres elevadas seria reduzir a velocidade. Ela está sendo muito bem utilizada. Os condutores estão tendo que reduzir drasticamente a velocidade.”

Ele explica ainda que em alguns municípios o ângulo de inclinação é menor dos que os feitos em Corbélia, e isso evitaria grandes impactos dos veículos, como acontece mesmo que em baixa velocidade. “Em outros municípios existe essa mesma faixa elevada e a rampa pra dar acesso a ela é mais longa, não é tão inclinada. Isso facilitaria, teria que reduzir a velocidade da mesma forma como é feito, porém teria menos solavanco. Se não fosse tão inclinada, a subida seria menos prejudicial.

As obras do terceiro viaduto na BR 369 também refletiram na área urbana do município. O já conhecido trevo da Coopavel precisou ser bloqueado com o início da construção. Para facilitar o acesso de veículos à BR e principalmente os caminhões à Cooperativa foram feitas mudanças temporárias quee vigorarão apenas durante o período de obras. Os custos das sinalizações e alterações não ficarão a cargo da prefeitura, mas sim da VIAPAR. A Rua Vitória Régia se tornou preferencial no trecho entre a marginal da rodovia até o cruzamento com a Rua Miosótis e todas as lombadas foram removidas.

Para o instrutor de auto escola Rafael Stocker se o motorista obedecer as sinalizações e seguir todas as normas não haverá dificuldades em dirigir, mesmo com as mudanças. É necessário atenção e relembrar o código de trânsito. “O povo tem costume de falar que sabe dirigir, só que se você parar, e colocar ele dentro de uma sala de auto escola e cobrar o código de trânsito ele não lembra” finaliza.

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