
Depois de quase dois meses sem a vacina pentavalente nos postos de saúde de Corbélia, um lote de 100 doses foi entregue no município na semana passada.
A falta da vacina foi registrada em todo o país. Em julho de 2019, lotes do laboratório pré-qualificado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) foram reprovados no teste de qualidade do INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde) e análise da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Em agosto, o Ministério da Saúde solicitou reposição do produto, mas, na época, não havia disponibilidade imediata.
Desde então, pelo menos de junho a dezembro do ano passado, a oferta foi irregular por causa de problemas com os fornecedores.
Em Corbélia devido o tempo em que a vacina ficou indisponível formou-se uma grande fila de espera. Aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, a vacina imuniza os bebês contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria Haemophilus influenza tipo B (responsável por infecções no nariz e na garganta). É ainda necessário aplicar o reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
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De acordo com a enfermeira Daiane Palharini, os postos de saúde do município criaram listas de espera, a chegada de 100 doses no entanto, ainda não é suficiente para acabar com a espera pela vacina.
“Por enquanto ela ainda não é suficiente, mas a gente está diminuindo as listas de espera. São seis unidades que constam cada uma com sua lista. A gente entra em contato com a mãe e ela traz o filho pra vacinar, vacina e entramos em contato com o próximo.”
As filas de espera só devem acabar quando chegarem novas doses da vacina, e a previsão do próximo lote é para fevereiro, mas ainda não há garantias. “Ela normalmente vem uma vez por mês da regional, que o caminhão traz de Curitiba. Possivelmente venha no mês de fevereiro, mas não há nada previsto minuciosamente.”
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