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Secretária de Saúde de Corbélia vai à Curitiba em busca de recursos para enfrentamento da dengue e COVID-19

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A Secretária de Saúde de Corbélia Cleide Teresinha dos Santos Messias chegou em Curitiba bem no início da manhã desta quarta-feira, 01, com três objetivos em mãos: solicitar pela 2ª vez o fumacê para auxiliar no combate ao mosquito da dengue; Solicitar recursos para o hospital de campanha que está sendo montado no município para o enfrentamento ao COVID-19, e também solicitar o aumento do Teto de Autorizações de Internação Hospitalares no Hospital Santa Simone.

Já pela manhã Cleide participou de uma reunião com a equipe com o Secretário de Saúde do Estado Beto Preto, além do Diretor Geral Saúde  Nestor Werner Jr. e Carlos Alberto de Andrade Presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems-PR).

Durante a reunião a Secretária pediu auxílio para Corbélia, já que o município o Primeiro Núcleo Descentralizador do CISOP, e responde por cerca de 57 mil habitantes de municípios da microrregião de saúde.

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Cleide afirmou ainda que Corbélia possui apenas um Hospital Particular com apenas 35 leitos e que está sobrecarregado de pacientes com dengue.

“O hospital está sobrecarregado. Hoje nós temos quase 700 pacientes doentes com dengue, e de pacientes crônicos com outras doenças e a gente não tem onde por esses pacientes.”

A Secretária lembrou que apesar de todos os esforços para atender a microrregião será necessário mais atenção do Estado, já que poderá faltar leitos para o atendimento não só de paciente de COVID-19.

“Queria colocar nossa realidade dessa microrregião de 57 mil habitantes e dizer que nós estamos fazendo um esforço enorme. Só que nós improvisamos muito, nós mandamos fazer camas nas marcenarias para ficar mais ou menos adequado. Mas a qualquer momento pode faltar estrutura. Quero deixar aqui nosso pedido, que o Estado olhe para esse investimento que estamos fazendo e é necessário que cada um faça a sua parte, mas daqui a pouco vai faltar estrutura.”

Cleide falou ainda do hospital de retaguarda de 51 leitos que está sendo montado no município. Neste momento pacientes suspeitos do COVID-19 estão sendo atendidos na UBS José Gioppo.

“Na UBS onde nós colocamos provisoriamente esses leitos, nós estamos lá com 21 leitos, eu saí de lá ontem, já tinha 11 pacientes, mais específicos para os cuidados do COVID.”

A Secretária reiterou a preocupação com pacientes que precisarão de atendimentos médicos durante a pandemia.

“Nós estamos preocupados com aquele paciente moderado leve, que vai precisar da assistência e que não é àquele leito mais complexo.”

O chefe de gabinete e diretor executivo da Secretaria da SaúdeGeraldo Biesek, em resposta afirmou que o Estado não terá condições de atender todos os pleitos.

“O Estado não tem um estoque infindável de camas e mesas para fornecer para os municípios. Isso tem que ser comprado, isso tem um custo, tem processo administrativo, mas é evidente que a gente não pode deixar de atender tudo o que for possível.”

Segundo ele a prioridade que o Estado estabelece hoje é a de assistência respiratória.

“Essa é nossa primeira prioridade. Todo esforço portanto é tutar as unidades de terapia intensiva o mais rapidamente possível da melhor condição, que a gente espera não precisar utilizar.”

Segundo ele o Estado não dispõe hoje de equipamentos e também terá o suficientes mesmo no período de 180 dias de epidemia para atender à todos os municípios.

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https://youtu.be/fJDiEQ1g8-U?t=7860
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