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Presidente da Câmara de Braganey fala sobre caso de vereador que acessou sites pornográficos

- 22 de agosto de 2019
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Após polêmica do vereador de Braganey, Celestino Denardin, que foi denunciado por acessar sites pornográficos na Câmara de Vereadores, nossa equipe de reportagem entrou em contato com o presidente da câmara, Adriano da Silva Zielinsk, que relatou como a situação chegou ao seu conhecimento.

De acordo com Zielinsk, o ocorrido foi descoberto há mais de dois meses. “Tem um computador lá na câmara, onde os vereadores fazem suas pesquisas, questão de projetos, indicações, mas é uma salinha específica para os vereadores. Um vereador estava usando o computador, e apareceu a chamada de favoritos de um site pornográfico. Ele achou que era vírus, e chamou uma das meninas. Foram olhar no histórico, um monte de acessos a vídeos pornográficos”.

O presidente da câmara ainda explica que a identificação do vereador que acessava os vídeos impróprios só foi possível após a presença dos técnicos do Ministério Público, que fizeram a análise do histórico e descobriram um padrão de acesso aos conteúdos. A denúncia foi realizada após orientação do assessor jurídico do presidente da câmara. O ofício foi enviado para o Ministério Público no dia 1º de agosto. No dia seguinte, o MP estava na câmara para fazer a análise do histórico do computador.

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“Quando eu comuniquei ao Ministério Público, a gente viu que tinha um histórico de acesso a vídeos pornográficos, mas eu não tinha como provar que era fulano ou ciclano. Foi através da vinda do Ministério Público fazendo essa busca no histórico, analisando com o técnico que eles conseguiram ter esse acesso. Ele entrou no e-mail pessoal dele, e um minuto depois, entrou no vídeo e vice-versa, então não tinha como negar que era ele, e acabou confessando”.

A denúncia foi encaminhada para o Ministério Público. O processo foi concluído e encaminhado para a Câmara dos Vereadores, que pode cassar o mandato do vereador por quebra de decoro parlamentar, como publicado em nota pela câmara na última quarta-feira (21).  O vereador ainda não está afastado, e aguarda decisão.

“É uma situação bem complicada para os demais vereadores, toda a câmara, funcionários. Nunca imaginava passar por uma situação dessas. Essa denúncia foi feita de uma forma legal, jurídica e as providências cabíveis serão tomadas sim”.

Zielinsk relembra a realidade da câmara, que tem estrutura menor, sem gabinete pessoal para os vereadores, o que explica a forma em que o computador onde os vídeos foram acessados é compartilhado entre os parlamentares.

Uma comissão de ética deve ser formada por três vereadores que devem analisar a quebra de decoro, que será enviada para o plenário e ser votada.

Na segunda-feira (19) foi enviado o ofício do processo pelo Ministério Público, e foi colocado para todos os vereadores para a futura análise da câmara.

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