O prefeito de Corbélia, Thiago Stefanello, se reuniu nesta quarta-feira, 05, com representantes da empresa PGTUR, responsável pela operação da linha de transporte coletivo intermunicipal entre Corbélia e Cascavel. O encontro teve como objetivo discutir cinco pontos principais, levantados a partir de reclamações e questionamentos feitos pela população.
De acordo com o prefeito foram solicitadas explicações sobre as reclamações de excesso de velocidade. “E fomos informado que todos os ônibus possuem um BIP de rastreamento que não podem andar a mais de 80km/h.”
Uma das frequentes reclamações dos passageiros é o excesso de passageiros. Segundo Thiago os representantes da empresa explicaram que a lei vigente não permite passageiros em pé, e portanto, os ônibus transportam apenas 44 a 46 passageiros conforme sua capacidade, sendo reservado por lei, sempre 2 vagas gratuitas para idosos e 2 vagas gratuitas para PCD.
Outra reclamação frequente é sobre o excesso de passageiros. A empresa informou que, por lei, os ônibus não podem transportar passageiros em pé. A capacidade máxima é de 44 a 46 passageiros, sendo reservadas duas vagas gratuitas para idosos e duas para pessoas com deficiência (PCD).
Os pontos de embarque dos passageiros também esteve entre as pautas, a prefeitura recebeu a informação de que o contrato vigente com a empresa prevê apenas um local de partida, que é a rodoviária municipal, mas como cortesia, a empresa passa em outros pontos dentro da cidade para facilitar o acesso da população.
Atualmente, a linha oferece oito horários de partida: 06h, 06h15, 07h, 07h45, 08h50, 12h40, 15h30 e 17h30. A inclusão de novos horários só é possível caso haja um mínimo de 30 usuários frequentes, sem prejudicar a viabilidade financeira da operação.
A principal reclamação da população é quanto aos horários da linha, principalmente no trajeto Corbélia x Cascavel, no período da manhã. Atualmente existem 8 horários disponíveis: 06h, 06h15, 07h, 07h45, 08h50, 12h40, 15h30, e 17h30. De acordo com a empresa novos horários só podem ser incluídos desde que exista um mínimo de 30 usuários com frequência e que não prejudique os demais horários, para que a operação não cause prejuízo financeiro a empresa.
O valor da passagem também estava entre os questionamentos levantados pelo prefeito. Os representantes da empresa detalharam como é feita a cobrança do valor. “Fomos informados que o valor cobrando é mediante uma regulamentação estadual, controlada pela AGEPAR que calcula e estabelece anualmente os valores, com reajustes sempre em maio de cada ano. A única forma de tornar a passagem mais barata é conseguir um subsídio por parte do Governo Estadual no mesmo molde que ocorre na região Metropolitana de Curitiba.”
Questionado por uma seguidora sobre o resultado prático esperado especialmente em relação às tarifas o Prefeito explicou que “não tem nada que o município possa fazer, a não ser provocar o governo num possível subsídio, porém é algo muito difícil de acontecer, já que fora a região metropolitana de Curitiba nenhuma outra tem, e todas querem. Mas faremos nossa parte em provocar nossos deputados sobre isso. Além disso, as empresas contratantes devem fornecer vale transporte aos seus funcionários para ajudar a diminuir o custo.”
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