A população de Corbélia se revoltou após a tragédia que marcou a noite de terça-feira (1) no município. O Sr. Isaldivar Antonio de Oliveira de 80 anos morreu carbonizado após o incêndio na Rua Margarida, na região da Vila Unida.
A falta de um caminhão próprio para o Corpo de Bombeiros do município indignou moradores de Corbélia, que expressaram a revolta por meio das redes sociais, desde o ocorrido. Em menos de uma semana, dois incêndios em residência foram registrados em Corbélia, o que deixou em evidência a precariedade em que o Corpo de Bombeiros Comunitário atua.
Em uma das postagens, uma moradora expressa a indignação, além de prestar apoio a família. Ela menciona a vergonha de “não ter Corpo de Bombeiros em Corbélia”, e destaca a ajuda dos populares que estavam aos redores da casa ajudando com baldes.
“Não é da minha natureza sentir raiva, tristeza assim, mesmo sem conhecer o senhor que morreu no incêndio na casa dele essa madrugada, eu tô tão encabulada com ATÉ HOJE CORBÉLIA NÃO TER CORPO DE BOMBEIROS!”. A postagem teve 40 comentários e mais de 40 compartilhamentos, além de 188 curtidas.
Já a outra postagem, uma moradora compara o fato de não ter o caminhão do Corpo de Bombeiros para socorrer a vítima, mas que a Festa das Flores vai ocorrer, colocando em evidência as “prioridades” do município. “Poderia ser alguém da minha família, ou alguém da sua. E aí, doeria mais? Então teria mais importância? Estamos falando de vidas! De recursos e necessidades básicas para a segurança da população!”.

O incêndio teve início às 22h30, e o acionamento da ABTR de Cascavel foi registrado no sistema SYSBM às 23h09min, mais de meia hora depois. Vizinhos ajudaram com baldes mas nada puderam fazer.
A Defesa Civil de Corbélia chegou a ser acionada no incêndio, mas foi preciso chamar o caminhão pipa da prefeitura que não foi suficiente, pela falta do caminhão de combate. A equipe do 4ºGB de Cascavel foi deslocada, mas ainda assim, a casa ficou destruída.
Apenas cinco agentes no Corpo de Bombeiros Comunitário de Corbélia que atuam, e somente um agente em cada plantão, o que dificulta e coloca em risco a população em situações mais graves como o incêndio registrado.








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