
A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira, 24, a Operação Abelha, voltada ao combate de uma organização criminosa que atua na zona norte de Cascavel, especialmente no bairro Abelha.
O Delegado da Divisão de Homicídios de Cascavel, Doutor Fabiano Mozza, deu uma entrevista coletiva explicando os detalhes da operação.
A ação é resultado de investigações relacionadas a dois homicídios ocorridos neste ano, que não têm ligação direta entre si, mas estariam conectados a um mesmo grupo criminoso.
O primeiro caso investigado é o assassinato de Thiago Alexsandro da Silva, ocorrido em 6 de janeiro no pátio da Prefeitura Municipal de Cascavel. A execução, considerada o segundo homicídio do ano na cidade, teve grande repercussão à época. Você pode conferir detalhes do caso clicando AQUI.
Nesta frente, a operação cumpriu três mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva. O suspeito preso já havia sido investigado no ano passado por outro homicídio e permanecia detido desde então.
O segundo caso envolve a morte de Anderson Muneveck, no dia 24 de fevereiro, na rua Leonardo Da Vinci. Nesta linha da investigação, a polícia cumpriu dois mandados de busca em cinco alvos diferentes. Durante as diligências, foram apreendidas uma arma calibre .380, 32 munições e porções de maconha.
Um homem, de 18 anos foi preso e autuado por posse irregular de arma de fogo, sendo encaminhado à cadeia pública de Cascavel.
Outros objetos e peças de roupa também foram recolhidos para auxiliar na identificação e conexão dos envolvidos com os crimes.
Embora os homicídios não estejam diretamente ligados, a polícia acredita que ambos tenham relação com uma mesma facção criminosa, com forte atuação na zona norte de Cascavel. As investigações indicam que o grupo está envolvido em diversos homicídios ocorridos em 2023 e 2024, em meio a uma disputa entre facções rivais.
De acordo com a Polícia Civil, a motivação do assassinato de Anderson Muneveck pode estar ligada ao tráfico de drogas.
A Operação Abelha dá continuidade a ações recentes no bairro, como a prisão de um suspeito com arma de fogo em operação anterior. Ele permanece preso. A polícia também monitora um alvo na cidade de Maringá, suspeito de envolvimento em outro assassinato ligado à mesma organização.
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