A reunião do Comitê de Gestão de Crise do COVID-19 de Corbélia debateu em reunião nesta terça-feira, 19, a situação dos cemitérios do município em caso de um alto número de mortes provocadas pelo novo coronavírus.
De acordo com o levantamento realizado pela comissão há uma média de 650 espaços disponíveis para sepultamento no município se somado todos os quatro cemitérios.
No Cemitério Central de Corbélia não há mais espaços disponíveis para novas covas, e só serão sepultadas pessoas de famílias já possuem jazigos.
Pessoas que não possuírem jazigos deverão ser sepultadas nos outros três cemitérios do município.
O Cemitério da Penha é onde apresenta o maior número de jazigos disponíveis, são 452. No cemitério dos Luteranos há espaço para 70 novas covas.
No Distrito de Ouro Verde do Piquiri há espaço para 134 sepultamentos, no entanto, lá ocorrerão somente sepultamentos de moradores pertencentes ao distrito.
Em caso de mortes por COVID-19 ou suspeita, quem vai decidir o lugar em que será enterrado é a Secretaria de Saúde, e não pode haver velórios.
Irregularidades
O município ainda enfrenta problemas de irregularidade perante ao IAP há quase uma década. O Ministério Público instaurou três inquéritos civis para apurar o funcionamento irregular de três cemitérios de Corbélia.
Foram investigados os cemitérios do Distrito de Nossa Senhora da Penha, Cemitério da Comunidade de São Roque e Cemitério do Distrito de Ouro Verde do Piquiri.
O Engenheiro Ambiental Augusto Tomazini, é o responsável pelo processo de regularização, segundo ele, tudo o que foi solicitado pelo órgão para aprovação já foi enviado. O protocolo foi feito ainda no mês de Janeiro deste ano, logo após o MP instaurar os inquéritos. No entanto, até o momento não houve nenhuma resposta.
De acordo com a Secretária de Saúde Cleide Messias, as irregularidades não devem impedir os sepultamentos.
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