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Casos de coqueluche aumentam em relação ao ano passado e Brasil registra primeira morte

- 31 de julho de 2024
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De acordo com os dados divulgados em junho pelo Ministério de Saúde, os casos confirmados de Coqueluche em grandes cidades do Brasil tem aumentado em número preocupantes. Em São Paulo, os números já superam em quatro vezes o número total registrado em 2023, enquanto no último mês, Brasília teve um aumento de cinco vezes no número de casos notificados, e o mesmo vem acontecendo em outras regiões do país.

Conhecida como “tosse comprida”, a doença causada pela bactéria Bordetella pertussis é transmitida por meio de secreções da pessoa infectada. “Seus sintomas incluem mal-estar geral, coriza, febre baixa e tosse seca persistente, caracterizada por um chiado”, alerta o pediatra e infectologista Roberto Florim, responsável médico da Vacinar Centro de Imunização, parte do Grupo Care Plus desde dezembro de 2023. Além disso, o especialista explica que a doença afeta o aparelho respiratório e pode causar complicações graves. “Especialmente em crianças menores de 6 meses que ainda não foram vacinadas ou que não receberam pelo menos três doses da vacina”, reforça Florim.

Por ser altamente contagiosa, a vacinação é uma ferramenta de prevenção muito importante, principalmente entre bebês e seus responsáveis. Disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e na rede privada, a vacina penta deve ser aplicada em crianças menores de 5 anos, aos 2, 4 e 6 meses, com reforço da tríplice bacteriana aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Gestantes com mais de 20 semanas de gestação e pessoas que convivem com criança menores de 2 anos, também devem ser vacinadas.

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Devido a hesitação e queda na taxa de vacinação infantil nos últimos anos, situação agravada na pandemia, doenças como a Coqueluche têm apresentado um aumento no número de casos que colocam em risco a saúde e o bem-estar, especialmente, de crianças e adolescentes.

“É fundamental que haja uma mobilização cada vez maior para o processo de conscientização das pessoas em relação ao calendário de vacinas, para evitar que doenças que poderiam, até mesmo, ser erradicadas, voltem a circular livremente, causando danos a curto, médio e longo prazo para a sociedade”, pontua o infectologista do Grupo Care Plus, Roberto Florim.

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