175 views 3 min 0 Comment

Servidores da saúde de Anahy recebem orientações de atendimento em casos suspeitos de “varíola do macaco”

Anúncio

Servidores do Departamento Municipal de Saúde de Anahy receberam orientações e treinamento na tarde desta quarta-feira, 24, sobre a Monkeypox, popularmente conhecida como varíola do macaco. Todos os profissionais de saúde que atuam em qualquer tipo de serviço (Atenção Primária à Saúde, unidades de pronto atendimento, ambulatórios e hospitais) devem estar atentos para a identificação, notificação e manejo adequado dos casos.

O município não possui casos confirmados ou suspeitos da doença, mas há registros positivos em cidades da região. De acordo com o último Boletim Epidemiológico emitido nesta quarta-feira, 24, pela Secretaria Estadual de Saúde, o Paraná possui 105 casos confirmados da doença, entre eles, três são moradores de Cascavel.

De acordo com a Diretora em Saúde Ana Lúcia Bessani é preciso que os profissionais de saúde sejam treinados, e saibam como lidar com a doença caso ela chegue. “Foi falado sobre modo de transmissão, sinais e sintomas, tratamento, diagnóstico, prevenção e controle. Nesse momento a equipe de saúde já está se preparando com os protocolos dessa nova doença, repassando as orientações para toda equipe.”

Anúncio

Ao longo da semana os demais profissionais também receberão a capacitação ministrada pela enfermeira da Epidemiologia Patrícia Taveira. O Ministério da Saúde emitiu uma nota orientativa sobre a doença, e a SESA estabeleceu um protocolo de atendimento em casos suspeitos, e o município deve seguir a Nota Orientativa – Fluxo assistencial para os casos suspeitos/confirmados de Monkeypox.

A “varíola dos macacos” é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.

Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.

Se o município registrar um caso suspeito de contaminação pelo vírus o paciente será isolado e passará por exames laboratoriais para a confirmação. Até o momento o Brasil não possui antivirais capazes de combater o Monkeypox.

A Nota da SESA orienta que o tratamento será das lesões com o objetivo de aliviar o desconforto e prevenir complicações. No entanto, as lesões devem ser monitoradas para evitar uma infecção bacteriana secundária.

Anúncio

Este conteúdo é protegido por direitos autorais. Você não pode copiar conteúdo desta página.

Descubra mais sobre ConexãoRevista.

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading