
A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção à Comunidade (Sesppro) está colaborando com uma força-tarefa integrada com a Polícia Civil e a Polícia Militar de Cascavel, na Operação Elo Forte 2. O foco da ação preventiva, realizada hoje (29), foi o combate ao furto e à receptação de fios de cobre e outros materiais metálicos.
A operação contou com a participação de aproximadamente 56 agentes das forças de segurança e a fiscalização aconteceu em 14 pontos comerciais da cidade, entre eles empresas que comercializam fios, cabos e materiais recicláveis, setores que têm sido utilizados como destino para o escoamento de produtos furtados, especialmente em obras, prédios públicos e estruturas de telecomunicação.
“Se não houver presença das forças de segurança, a situação tende a se agravar. Por isso, estamos atuando de forma preventiva e em parceria com a Polícia Civil e a Polícia Militar para dar uma resposta rápida para a nossa população nesse tipo de crime”, explica o diretor da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção à Comunidade, Adilson Machado.
Ele reforçou ainda a importância do apoio da população com denúncias via 153 (Guarda Municipal) e 190 (Polícia Militar), que têm contribuído de forma decisiva nas ações rápidas de resposta ao crime e inclusive resultaram em prisões no início do mês. “A gente agiu rápido, em conjunto com as polícias, conseguimos fazer a detenção de 4 pessoas em flagrante nesse caso. Contamos com a ajuda da população sempre nos avisando. Sempre que desconfiar de alguma coisa, nos ligue”.
Segundo o Capitão Neemias Motin, da Polícia Militar, a Operação também tem como objetivo mapear os pontos mais vulneráveis da cidade para esse tipo de crime. “Eles fazem isso de forma muito rápida, e o alvo são tanto empresas de telefonia, prédios públicos, como também construções. Então essas ações visam fortalecer e dar uma resposta para a sociedade, no sentido de uma primeira ação. Faremos mais ações na sequência justamente para a gente identificar e ir fazendo um mapeamento da região”.
O delegado Diego Ribeiro Martins, do Grupo de Diligências Especiais da Polícia Civil, ressaltou que a operação também conta com suporte técnico das empresas de telefonia e energia elétrica. “Com base nos pareceres técnicos, conseguimos direcionar melhor as investigações para identificar materiais furtados e agir com mais precisão”.
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