
A Polícia Civil de Cascavel confirmou, nesta quinta-feira (14), que está investigando uma denúncia de pedofilia supostamente envolvendo um padre da Igreja Católica. O caso está sob responsabilidade do NUCRIA (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes), mas a delegada responsável, Thais Zanatta, informou que não irá se manifestar. A Assessoria de Imprensa da corporação reiterou que a investigação corre em sigilo, conforme prevê a lei.
Em nota oficial, a Arquidiocese de Cascavel declarou receber a denúncia com “profunda consternação” e assegurou que irá colaborar integralmente com as autoridades competentes para que todos os fatos sejam devidamente esclarecidos “no menor tempo possível”.
O comunicado afirma que a instituição atua “em comunhão e obediência irrestrita ao Papa Leão XIV” e reforça a defesa do papel de todos os cristãos na proteção de menores e pessoas em situação de vulnerabilidade. A Arquidiocese lembrou que, nesses casos, a Igreja segue normas rigorosas promulgadas pelo Papa Francisco, em 2019, no Motu Proprio “Vos estis Lux Mundi” (Vós sois a luz do Mundo), documento que estabelece diretrizes para prevenir e combater crimes sexuais cometidos por clérigos e membros de institutos religiosos contra menores e vulneráveis.
A nota também informa que, diante da denúncia, o sacerdote foi “imediatamente afastado de todas as funções eclesiásticas”, conforme orienta a jurisdição canônica, medida tomada para garantir que os fatos sejam apurados e que os encaminhamentos justos sejam realizados.
Por fim, a Arquidiocese expressou solidariedade “a todas as pessoas que sofrem e aos seus familiares” e reforçou o compromisso de acompanhar o andamento das investigações, mantendo-se informada sobre cada etapa do processo.

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