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Paciente precisa ser intubada em ambulatório de Corbélia e outra aguarda medicamentos para procedimento

- 4 de março de 2021
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Uma paciente em estado gravíssimo precisou ser intubada no Ambulatório Exclusivo para atendimento da COVID-19 de Corbélia, e uma outra paciente de 42 anos, também em estado grave, aguarda a chegada de medicamentos de sedação para também passar pelo procedimento. As duas pacientes aguardam um leito UTI há mais de três dias.

O Ambulatório Municipal trabalha neste momento com pelo menos 12 profissionais atendendo em uma escala de 12 horas cada. Os profissionais se revezam nos atendimentos às consultas e também nos cuidados daqueles que seguem em tratamento e observação no espaço. A Secretária de Saúde Cleide Messias afirmou que se for preciso ainda é possível aumentar a capacidade de atendimento no ambulatório.

Questionada do por quê não houve a transferência de ambas pacientes em estado grave para o Hospital Santa Simone, a Secretária informou que o município no ambulatório possui maior capacidade técnica da equipe e melhor equipada com aparelhos de respirador e monitores adquiridos pela secretaria de saúde.

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“Mesmo com toda demanda, toda essa pandemia o município de Corbélia ainda tem condições de receber pacientes e manejar pacientes porque tem as equipes técnicas qualificadas. Então no momento em que chegar mais equipamentos e medicamentos a gente consegue dar um suporte melhor com toda certeza.”

Mesmo após a abertura dos 20 leitos de enfermaria no Hospital, o ambulatório municipal permanece realizando consultas e exames em pacientes com COVID-19.

A equipe que trabalha no ambulatório município desde o início da pandemia também está auxiliando nos treinamentos das equipes que já estão atuando na Ala COVID-19 do Santa Simone.

No ambulatório há sete vagas de internamento que ajudam no monitoramento de casos mais agravados até que o paciente consiga um leito especializado para transferência, como é o caso das duas pacientes citadas na reportagem.

A ala exclusiva aberta no Hospital Santa Simone, a pedido da Secretaria Estadual de Saúde, funciona em um prédio separado da estrutura Hospitalar nova, e já possui 14 leitos ocupados.

O hospital, que é de propriedade particular, não realizará atendimento para pacientes com sintomas da COVID-19, apenas o internamento de pacientes que são transferidos de outros locais, como o próprio ambulatório do munícipio.

A responsabilidade e coordenação dos leitos é da Central de Regulação de Leitos do Estado. O COSAMU tem a responsabilidade na logística de transferir os pacientes.

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