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Mulher, líder de facção criminosa é presa em Curitiba durante a Operação Nêmesis

- 23 de outubro de 2024
Mulher, líder de facção criminosa é presa em Curitiba durante a Operação Nêmesis
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Na madrugada desta quarta-feira, 23 de outubro, uma das principais líderes de uma facção criminosa atuante no Litoral do Paraná foi presa durante a Operação Nêmesis, uma ação integrada entre a Polícia Militar do Paraná (Diretoria de Inteligência, Batalhão de Polícia de Choque e Batalhão de Operações Especiais) e o GAECO (Núcleo de Paranaguá). A prisão ocorreu no bairro Pinheirinho, em Curitiba, após a autorização judicial da Comarca de Paranaguá.

A mulher, identificada como Gislaine Dembiski de Carvalho, é conhecida como “Nega”, tem 38 anos e é suspeita de comandar uma série de homicídios no Litoral do Paraná e em outras regiões do país, além de ser responsável pela logística e financiamento das atividades criminosas da facção.

Além disso, Gislaine possuía em seu desfavor três mandados de prisão, dois expedidos pelo Estado do Paraná e um por Santa Catarina, pelos crimes de tráfico de drogas, associação criminosa, homicídio e porte ilegal de arma de fogo.

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Gislaine já havia sido alvo de investigações anteriores, nas Operações Rio e Alcântara, também desencadeadas pelo Sistema de Inteligência da Polícia Militar do Paraná. Nesses momentos, ela chegou a ser presa, mas foi beneficiada pela monitoração eletrônica após sua liberação do sistema penitenciário. No entanto, ela rompeu o dispositivo eletrônico e permaneceu foragida até a operação desta quarta-feira.

A prisão de Gislaine foi possível após um trabalho intenso de investigação e inteligência, conduzido pelas equipes da Diretoria de Inteligência (DINT) da PMPR, do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), da AESI (Assessoria de Inteligência) do BPChoque e do GAECO/Paranaguá. O nome da operação, “Nêmesis”, faz referência à deusa grega da vingança, simbolizando a resposta firme do Estado às ações do crime organizado.

A operação, que contou com a participação de equipes ostensivas do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e do Batalhão de Polícia de Choque, culminou na prisão de Gislaine, considerada uma peça-chave na estrutura da facção criminosa. Sua captura é vista como um golpe significativo contra o crime organizado no litoral paranaense e em outros estados, representando um avanço no combate à violência e ao tráfico de drogas na região.

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