A estrada que dá acesso a vila rural no interior município de Corbélia se tornou um problema para os moradores. A chuva provocou uma forte correnteza de terra logo na entrada da estrada que dá acesso a PR-573.
De acordo com moradores a estrada apesar de ter sido feito o calçamento o trabalho não foi realizado como deveria, e por isso tem provocado inúmeros acidentes no local.
A correnteza de lama acaba chegando até a PR, o que também deixa em risco os motoristas que passam pelo local.
Diariamente passam cerca de ônibus de transporte de alunos e trabalhadores. O local, segundo moradores, está intransitável e gerando muitos riscos.
Os moradores afirmam já terem entrado em contato com a Prefeitura de Corbélia, mas não tiveram retorno. “Passam 7 ônibus por dia entre lotação de estudante e de trabalhador, fora os carros das pessoas que moram lá e trabalham em corbélia, pedimos para que façam algo, a prefeitura não se pronuncia sobre nada” afirmou uma moradora que prefere não ser identificada.
Em contato diretamente com o Secretário de Viação e Obras Júnior Piovesan, ele afirma que por determinação a prefeitura não pode realizar qualquer intervenção na faixa de domínio sem autorização do DER ou DNIT, o que corresponderia 30 metros da estrada até a PR.
De acordo com o Secretário a obra de pavimentação poliédrica que está em andamento na vila rural é parte integrante de um convênio firmado com o ministério da agricultura, que tem como parceiros o governo federal e o município de Corbélia, e o ente fiscalizador Caixa Econômica Federal.
“O padrão construtivo previsto é o rejunte com camada de terra (mesmo utilizado no colchão lateral), previsto no manual do DER de pavimentação poliédrica, que os entes estaduais (Seab, Iitapu,etc) e federais (Mapa) se norteiam, ele pode ser feito com o pó de pedra também, mas na nossa região a maioria dos municípios utilizam ainda a camada de terra, principalmente por ser mais duradouro e ter um custo benefício maior, visto que os valores dos orçamentos da pavimentação poliédrica tiveram reajuste abaixo do valor de mercado, sendo um trabalho artesanal aliado as poucas empresas que realizam o serviço em nossa região, é costumeiro as licitações darem desertas.”
Segundo Piovesan, no caso em questão o projeto prevê que depois de concluído o assentamento, é espalhado sobre as pedras uma camada de solo de aproximadamente 3 cm de espessura e com auxilio de vassoura, vassourões e rodos é feito a varredura, possibilitando assim melhor enchimento nos vazios entre as pedras assentadas para “travamento” das mesmas. “O problema que se deu é que houve necessidade de se acrescentar uma nova camada de solo e foi repetido o procedimento, e a limpeza não foi a adequada ocasionando excesso de rejunte na via.”
O Secretário esclareceu ainda que na manhã de segunda feira, mesmo com a chuva a equipe da secretaria de obras e de agricultura realizou uma ação paliativa para minimizar os danos.
“Após a estabilização do tempo será executado um novo procedimento para corrigir todas as imperfeiçoes” finalizou.
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