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Ministro da Saúde visita HUOP e apoia implantação do Centro de Cirurgia

- 1 de dezembro de 2021
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Em visita ao Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) na última sexta-feira (26), o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pôde observar de perto como seria a implantação do Centro de Cirurgias programadas no hospital.

O centro de cirurgia programada visa atender cirurgias eletivas que foram represadas devido à covid-19. No HUOP, há uma lista de espera de mais de 1500 pessoas, e na região Oeste e Sudoeste do Paraná, cerca de 20 mil pessoas estão aguardando por cirurgias. 

Segundo o Ministro da Saúde, “a demanda de ter as cirurgias eletivas é algo que o Ministério da Saúde está precisando e nós vamos conseguir fazer isso”, destacou. Na oportunidade, Queiroga ainda afirmou, “vamos voltar para ver esse serviço funcionando e atendendo as necessidades das cirurgias eletivas”, complementou. Na passagem pelo Hospital Universitário, o ministro também destacou a importância da formação dos novos profissionais de saúde.

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“A saúde e a educação são direitos fundamentais e aqui esse binômio é conjugado de maneira muito eficiente, é um hospital universitário, portanto o seu objetivo principal é a formação de profissionais de saúde para atender o Sistema Único de Saúde, que é o maior sistema de acesso universal, integral, igualitário e gratuito do mundo”, salienta Queiroga.

De acordo com o Secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, que esteve presente na visita, as cirurgias possíveis que farão parte do mutirão do estado serão, inicialmente oftalmologia, cirurgia geral, cirurgia ginecológica.

“Tínhamos pensado em trabalhar com oftalmologia, mas nós vamos pactuar com o Conselho de secretários municipais de saúde para atender mais especialidades como cirurgia geral, cirurgia ginecológica, estamos trabalhando também com a cirurgia vascular. Então tudo isso nós queremos colocar nos nossos projetos”, afirma o secretário.

O Diretor Geral do Hospital Universitário, Rafael Muniz, explica que, além de proporcionar aos estudantes um maior aprendizado, o Centro de Cirurgias Programadas vai aumentar o número de cirurgias realizadas no hospital.

Segundo ele, o hospital tem capacidade de realizar 500 cirurgias por mês e com o novo centro, seria possível realizar mais 500. “Porque a cirurgia do centro cirúrgico, apesar de ter 5 salas, é uma cirurgia mais demorada pois são cirurgias emergenciais. Já as cirurgias eletivas vêm preparadas e programadas, é uma cirurgia mais rápida”, explica. 

“Nós temos os profissionais que foram contratados para a covid-19 e com a redução da covid-19, já implantamos enfermarias e UTIs, o que falta mesmo é equipamentos para o centro cirúrgico , e para a gente fazer isso funcionar, é pouco investimento, o valor maior é o custeio anual que gira em torno dos 12 milhões por mês e 2 milhões de investimento inicial que é apenas no primeiro ano”, finaliza Rafael.

Para o deputado federal Evandro Roman, a vinda do ministro da saúde teve objetivo de mostrar a importância do hospital para a região. “Organizamos a visita do ministro para que ele se sensibilizasse ao ver que o HUOP atende quem precisa de cirurgias de alta e média complexidade, que são cirurgias mais complexas. Esses pacientes vão cair aqui no HUOP, então aqui tem uma demanda represada muito grande de várias cirurgias que não foram realizadas durante o período da covid-19”, comenta o deputado. 

O deputado estadual e vice-líder do governo na Câmara, Gugu Bueno, destacou a importância do HUOP e do pleito pelo centro de cirurgias programadas para a população. “O Hospital Universitário é nosso hospital mãe, é um orgulho para todos nós, aqui está depositado nossa esperança de atendimento à população. Pós pandemia, as cirurgias eletivas são a grande questão a ser enfrentada, e se nós tivermos o apoio do governo federal a nossa equipe estará preparada para fazer um grande mutirão de cirurgias tirar a população dessa fila tão triste”, destaca.

O Pró-Reitor de Administração e Finanças da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Geysler Bertolini, esteve presente representando o reitor da Universidade. Também estiveram presentes o Prefeito de Iguatu e presidente do Cisop (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná), Vlademir Antonio Barella; o prefeito de Palotina e presidente do Consamu, Luiz Ernesto de Giacometti; secretario de saude do municipio de Cascavel, Miroslau Bailak; os Presidentes das câmaras municipais de Assis Chateaubriand,  Boa Vista de Aparecida, Lindoeste, Santa Tereza e Vera Cruz; além de vereadores de Cascavel,  Lindoeste, Capitão Leônidas Marques, Matelândia, Três Barras,Cafelândia; a Diretora da 10ª  Regional de Saúde, Lilimar Regina Nadolny Mori, e o diretor do Consamu.

Sobre o HUOP

O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) foi fundado em 1989 como Hospital Regional e tem uma longa história de serviços à população prestando atendimento de qualidade gratuitamente.

Transformou-se em hospital universitário em 2000, atendendo em diversas especialidades, centros cirúrgicos, centro obstétricos, UTI adulto, UTI pediátrica, UTI neonatal,  UCI, pronto socorro, e também com diversos serviços: centro de imagens, hemodinâmica, tomografia computadorizada, mamografia, ecografia, endoscopia, eletrocardiograma, e serviços de radiologia e banco de leite humano.

O HUOP tem as seguintes unidades: prédio principal, pronto socorro, ambulatório, assep, assepac.

Os serviços hospitalares prestados pelo HUOP atingem um conjunto de ações assistenciais na área da saúde, sendo referência regional em alta complexidade nas áreas de gestação de alto risco, traumatologia, cirurgia vascular e neurologia. O Hospital Universitário do Oeste do Paraná atende ao Oeste e Sudoeste do estado do Paraná, e o Sudueste do estado do Mato Grosso do Sul, Noroeste de Santa Catarina e ainda, parte do Paraguai. 

O HUOP atende a 184 municípios, e tem uma estrutura física de 32 mil metros quadrados. Nos últimos dois anos, foram realizadas 5128 cirurgias eletivas, 5119 cirurgias gerais, 3551 atendimentos de partos, 20115 atendimentos no pronto socorro, 7755 consultas no ambulatório de ortopedia, 25896 consultas no ambulatório das mais diversas especialidades, 12722 internamentos, 186 mil exames laboratoriais e 5.751 milhões  exames de imagem, dados estes de outubro de 2019.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

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