O ginásio Severino Pasquali foi o palco de uma noite para ficar na história de Cafelândia. No sábado (25), a cidade deu início à 28ª edição da Mini-Olimpíada Municipal, evento que já faz parte da identidade do município e que, mais uma vez, reuniu famílias, amigos e atletas em torno do mesmo ideal: celebrar o esporte e a união.
Mais de 2.400 atletas, divididos em oito equipes, participaram da cerimônia de abertura, que integra as comemorações do aniversário da cidade. O evento contou com a presença do prefeito Junior Motter, do vice-prefeito Odair Corrêa, vereadores, secretários municipais e representantes de entidades do município.
O início da cerimônia foi marcado pelo desfile das delegações, momento em que o ginásio se transformou em um verdadeiro espetáculo de cores e vibração. Cada equipe entrou em quadra carregando seu lema e sua identidade:
- Unicesumar – Polo Cafelândia – “De cabeça, alma e coração”
- Escola Municipal André Luiz – “A união e o foco fazem a diferença”
- Colégio Estadual Alberto Santos Dumont – “Unidos pelo esporte”
- Comunidades Integradas – “A união faz a força” (atual campeã)
- Cafelândia Country Club – “Unidos seremos mais fortes”
- Colégio Ellos / Asmuca / Silva Jardim – “Fé, foco, garra, união e lealdade”
- Asmobi / Pioneiros – “Começar com garra e terminar vitorioso”
- União B.D.M – “Superação, união e respeito”
Além das equipes adultas, também desfilaram os atletas das escolinhas esportivas municipais, que reúnem centenas de alunos em modalidades como futebol, futsal, vôlei, basquete, karatê, jiu-jitsu e natação — projetos que formam novas gerações de esportistas e fortalecem a base esportiva do município.
Durante os pronunciamentos, Luciane Paulista, representante do deputado estadual Gugu Bueno, 1º secretário da Assembleia Legislativa do Paraná, destacou o compromisso do parlamentar com o incentivo ao esporte.
“Esse investimento é muito importante, eu quero parabenizar todos os treinadores, todos aqui envolvidos, porque envolve toda a população de Cafelândia. Desde a criança com 5 anos, até o avô, Então participa toda a família, as escolas, o comércio, pessoal do campo. A todos que estão aqui, quero desejar uma ótima mini-olimpíada, em todos os jogos para vocês, em nome do Deputado, quero deixar um grande abraço, e que vocês aproveitem este momento.”
Em seguida, o secretário municipal de Esportes e Lazer, Everton Doberstein, agradeceu ao prefeito e à Câmara de Vereadores pelo apoio e fez questão de citar e reconhecer o trabalho de cada coordenador de equipe.
“Sem a dedicação e o esforço desses coordenadores, nada disso seria possível”, destacou.

O prefeito Junior Motter encerrou os pronunciamentos afirmando que o esporte do município tem um papel fundamental no elo entre as famílias de Cafelândia, uma das mais fortes tradições da cidade. Ele agradeceu o empenho dos servidores públicos na organização, o envolvimento dos vereadores e o comprometimento dos coordenadores das equipes, destacando que o sucesso das Mini-Olimpíadas é fruto do trabalho coletivo.
Antes de sua declaração oficial de abertura, Junior também aproveitou para anunciar um investimento recém-aprovado por unanimidade pela Câmara de Vereadores. O projeto vai destinar R$ 400 mil ao setor esportivo, recurso que será aplicado para fortalecer ainda mais as ações voltadas ao esporte no município.
O prefeito lembrou ainda a essência do evento, que nasceu com o objetivo de promover integração e lazer entre as famílias.
“São muitos anos de esporte, de muita competição. Mas, principalmente, o objetivo da Mini-Olimpíada, desde quando foi iniciada, é reunir as famílias do nosso município em torno do esporte.”
Em seguida, ele expressou o desejo de ver os ginásios e centros esportivos cheios durante todos os dias de competição, destacando o orgulho do povo cafelandense por essa tradição.
“Um momento especial para todo cafelandense é acompanhar a Mini-Olimpíada de perto. Agora eu espero que todos os dias os centros esportivos estejam lotados, para os nossos atletas estarem motivados e fazer uma boa competição. Parabéns a todos que organizaram essa grande festa. Viva Cafelândia!”, declarou.
Logo após sua fala, o prefeito fez a declaração oficial de abertura da 28ª Mini-Olimpíada, seguida por um show de fogos e aplausos entusiasmados do público. Em seguida, veio um dos momentos mais emocionantes da noite: o acendimento da pira olímpica, conduzido por Vilmar Mezzari, conhecido carinhosamente como Guacho.

Vilmar é um dos nomes mais simbólicos do esporte cafelandense. Nascido em 1971, começou a jogar em 1985 e, dois anos depois, já conquistava seu primeiro título na 2ª Mini-Olimpíada Municipal. Desde então, participou de inúmeras edições, acumulando conquistas no futsal e no futebol amador. Após uma pausa forçada por questões de saúde, Guacho se reinventou no footgolf, modalidade na qual voltou a representar Cafelândia em competições estaduais e nacionais. Com quase quatro décadas dedicadas ao esporte, foi homenageado ao conduzir o fogo simbólico da 28ª edição, simbolizando a história, o esforço e a paixão que moldam o esporte local.
Outro momento de destaque foi o juramento do atleta, realizado por Claudia Fabiana Ruzin, uma das figuras mais tradicionais do esporte cafelandense. Claudia iniciou sua trajetória nas Mini-Olimpíadas em 1987, na modalidade queimada, e logo descobriu sua paixão pelo voleibol, que pratica até hoje. Em quase quatro décadas de dedicação, ela representou Cafelândia em diversas competições regionais e estaduais, sendo reconhecida por seus títulos e por sua lealdade e espírito esportivo.

Encerrando a cerimônia, o público foi presenteado com as apresentações culturais da Casa da Cultura de Cafelândia, que levaram leveza e emoção ao ginásio. A coreografia de ginástica rítmica, interpretada por alunas do projeto municipal, encantou o público e reforçou a integração entre esporte e arte — encerrando a noite em clima de celebração e orgulho coletivo.
Criada em 1987, a Mini-Olimpíada Municipal de Cafelândia é hoje um verdadeiro símbolo da cultura esportiva local. O torneio se tornou tradição no município que une gerações, celebra conquistas e reafirma, a cada edição, o espírito de comunidade que faz parte da identidade cafelandense.












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