A Prefeitura Municipal de Cafelândia, no Paraná, abriu uma licitação para escolher uma instituição financeira que ficaria responsável por centralizar e gerenciar o pagamento dos salários de todos os servidores públicos municipais, mas o processo terminou sem que nenhuma instituição financeira apresentasse proposta. O pregão eletrônico, realizado na última sexta-feira, 5, foi declarado deserto.
O município pretendia contratar, por um período de cinco anos, um banco autorizado pelo Banco Central para executar um serviço bancário fundamental: fazer o crédito dos salários na conta de cada um dos mais de 1.600 servidores da administração direta. Isso inclui efetivos, comissionados, estagiários, agentes políticos e temporários.
Em troca desse direito, e do acesso exclusivo a esse grande número de “clientes cativos” , o banco vencedor teria que pagar à Prefeitura um valor mínimo de R$ 1.262.000,36 em parcela única, como uma contrapartida. O critério de escolha seria justamente o de maior oferta: venceria o banco que oferecesse o maior valor acima desse mínimo
Com a declaração de deserto, o processo licitatório foi encerrado sem a escolha de um fornecedor. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Cafelândia para saber quais os próximos passos. O Secretário de Administração João Lauro Gonçalves Bolonha esclareceu que a Administração Municipal vai avaliar os procedimentos seguintes.
João esclareceu que a declaração de deserto na licitação não afeta o pagamento dos servidores. Atualmente, a folha de pagamento é operacionalizada pelo Banco Itaú.









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