O Paraná é um dos maiores produtores de alimentos do mundo e tem respaldo internacional no agronegócio, da produtividade e de um sistema de fomento que aposta no crescimento de uma cadeia que vai dos pequenos agricultores às grandes cooperativas.
Agora, o setor e governo do Paraná planejam, juntos, novos investimentos em industrialização e logística de escoamento para atender a demanda global.
Essa foi a tônica do pronunciamento do vice-governador Darci Piana no 7º Fórum de Agricultura da América do Sul, nesta sexta-feira (6), em Curitiba.
O 7º Fórum de Agricultura da América do Sul teve como tema nesta edição “Da Produção ao Mercado – Global e Sustentável”. Foram cerca de 40 painéis com palestrantes brasileiros e estrangeiros.
Eles debaterem a guerra comercial EUA-China, plataformas agritech, integração floresta-lavoura, protagonismo brasileiro no cenário mundial e demandas de investimentos no agronegócio.
O Paraná é o terceiro Estado do País em número absoluto de valor da produção agrícola e lidera cadeias importantes como cereais de inverno, trigo e abate de frangos.
O agronegócio ainda é o principal macro setor das exportações paranaenses (cerca de 75%).
“O Paraná é um destaque mundial de produtividade, tem o respeito mundial pela qualidade e variedade dos seus produtos. O agronegócio tem segurado o País na balança comercial de importação e exportação e também é fundamental para geração de emprego e renda no comércio e setor de serviços”, destacou Piana.
Ele afirmou que a contrapartida do Governo para melhorar ainda mais esses números é um planejamento integrado de infraestrutura e logística que pressupões um novo Anel de Integração rodoviário, o banco de projetos executivos, investimentos em ferrovias, voos regionais e obras pontuais nos Portos do Paraná.
O vice-governador também disse que o 7º Fórum de Agricultura da América do Sul, organizado pelo jornal Gazeta do Povo, que reuniu especialistas de 14 países para discutir temas como produção, consumo, oferta, demanda, tecnologia, logística, sanidade, mercado e políticas comerciais, ajuda a apontar onde o Estado e os produtores podem melhorar.
“É evidente que um evento deste porte, com especialistas de vários países, ajuda ainda mais esse processo no campo e na cidade, porque dá voz justamente aos protagonistas do agronegócio”, complementou.
O secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, disse que o Paraná tem como virtude no agronegócio a competência e competitividade em vários ramos.
Segundo ele, nos próximos dez anos a produção atual brasileira de 240 milhões de toneladas de grãos deverá chegar próximo de 350 milhões, enquanto se prevê um acréscimo de 7 milhões de toneladas de carne às 26 milhões de toneladas produzidas hoje.
O Estado, com o selo de área livre da vacinação da febre aftosa, a ser entregue nos próximos anos, vai ser um dos propulsores desse movimento. Ele também disse que para o Paraná recepcionar um Fórum Internacional é fundamental para essa pretensão.
“Um evento internacional é uma oportunidade ímpar de ter contato com formadores de opinião, observadores e técnicos. É importante discutir a visão da Organização Mundial do Comércio, dos trades, das bolsas, dos técnicos, das cooperativas e dos governos federal e estadual”.
Fonte: Agência Estadual de Notícias
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