O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) se reuniu neste domingo (19), com representantes da saúde regional e estadual a fim de discutir a situação de superlotação enfrentada na última semana pelo HUOP e buscar uma saída priorizando as demandas de cirurgias emergenciais; com isso, deve crescer a rotatividade de pessoas que precisam de atendimento no HUOP.
Estiveram presentes na reunião online, o reitor da Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste) Alexandre Webber, o diretor geral e o diretor administrativo do HUOP, Rafael Muniz de Oliveira e Rodrigo Allan Barcella, a diretora da 10ª Regional de Saúde, Lilimar Mori, o secretário da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, Cesar Neves, o chefe de gabinete do Secretário Ian Lucena Sonda e o diretor médico da Central de Regulação Macro Oeste do Consamu, Fernando Chiavelli Sonomiya. A superlotação enfrentada na última semana, o início do mutirão de cirurgias no HUOP e a importância que o hospital tem na saúde dos paranaenses foram temas abordados na pauta.
Alexandre Webber, reitor da Unioeste, falou da importância e da expansão do HUOP desde a pandemia e o início de mutirões cirúrgicas.
“Existe uma cultura no HUOP em que se diz “do tamanho que está, tá bom”. Na verdade, nosso objetivo é mostrar que o HUOP pode ser maior e ainda se tornar mais referência em nossa região. Desde o início da nossa gestão foram implantados mais 46 leitos de UTI e 20 de enfermaria, atualmente contamos com 296 leitos no HUOP. Com novos mutirões de cirurgias de urgência e emergência que devem começar em breve, vai abrir um novo fluxo para a fila de espera. Com isso, todo nosso esforço em desafogar as Unidades de Pronto Atendimento desde a pandemia se torna realidade e garantimos maior capacidade de operações para toda a região Oeste, ressaltou Webber.
Cesar Neves, enfatizou que não é exceção o que aconteceu com o HUOP na última semana e é comum que situações de superlotação aconteçam em hospitais que são referência em sua região. O secretário explicou que existe a parceria do HUOP com o governo do estado e mesmo que o ocorrido de superlotação não foi por culpa do HUOP, novas maneiras de atender as situações de traumas e das cirurgias eletivas devem ser implementadas.
“Estamos buscando trazer de 120 a 130 novos leitos para a região Oeste do Estado, principalmente para as situações eletivas” explicou César Neves.
RESPIRO NA SAÚDE
Rafael Muniz agradeceu a disponibilidade de cada representante da saúde e ressaltou que o HUOP e o governo do estado/SESA são a mesma pessoa.
“Temos que dar uma resposta à população com um mutirão de cirurgias de urgência e emergência. Esse mutirão vai chegar priorizando as situações de emergência e mais pra frente as cirurgias eletivas irem se normalizando. Com isso, conseguimos aumentar a rotatividade de atendimento as pessoas que precisam do HUOP”, explicou Muniz.
Rodrigo Allan, explicou que o HUOP não vai deixar a população sem suporte nesse momento do período de carnaval. É durante os feriados prolongados que o HUOP mais recebe situações de traumas com urgências e emergências.
“Em datas comemorativas com feriados prolongados o HUOP sempre recebe situações graves e temos que nos desdobrar para conseguir prestar um tratamento de qualidade, missão essa que é levado por cada profissional que faz parte do HUOP”, ressaltou Barcella.
A diretora da 10ª Regional de Saúde, Lilimar Mori, também participou da reunião e ressaltou que o HUOP atende situações de ortopedia, cardiologia.
“A maior queixa das pessoas é a demora no setor de cirurgias de emergência de média complexidade de ortopedia. O HUOP trabalha da melhor forma, buscando atender a todos que precisam, principalmente as situações de urgência e emergência e com isso atendemos toda a macrorregião do Oeste do Paraná” explicou Mori.
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