O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) realizou, entre os dias 6 e 7 de abril, o primeiro mutirão de DIU de cobre via Sistema Único de Saúde. O procedimento de inserção do dispositivo intrauterino foi realizado pelo programa de residência em enfermagem obstétrica do HUOP, em parceria com a Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (ABENFO) do Paraná, com apoio do Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (COREN-PR).
O mutirão ocorreu pela primeira vez em Cascavel, no hospital que integra a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). O evento contou com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde (SESA), da 10ª Regional de Saúde e do CEDIP (Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel).
A coordenadora do programa de residência em enfermagem obstétrica do HUOP, Alessandra Crystian Engles dos Reis, explicou como o projeto foi realizado: “Estamos recebendo capacitação e estrutura para a UNIOESTE. É essencial que, enquanto enfermeiros obstetras e programa de enfermagem obstétrica, atendamos à demanda reprimida do hospital de mulheres que tiveram seus bebês aqui e desejam utilizar o DIU. Somos habilitados para isso pelo nosso Conselho Federal de Enfermagem e, hoje, recebemos capacitação especial de uma instrutora da ABENFO. Com essa formação, nós, aqui no HU, e nossos residentes estaremos aptos a replicar o serviço e manteremos uma agenda aberta no ambulatório de saúde das mulheres para atender aquelas que tiveram bebês no hospital e desejam usar o DIU”, concluiu Alessandra.
As pacientes foram convocadas via call center do hospital, todas previamente listadas. Mulheres que deram à luz também podem inserir o DIU após o parto, como é o caso de Daniele Lima dos Santos, mãe de dois filhos e residente de Vera Cruz do Oeste.
“Realizei todo o pré-natal da minha segunda gestação no HUOP e foi aqui que soube do mutirão e me inscrevi. Participar do procedimento é muito bom, pois financeiramente não teria condições de arcar com os custos de forma particular. Espero que mais mulheres possam ser atendidas por esse projeto”, destacou Daniele.
Alessandra Crystian Engles dos Reis, coordenadora do programa, enfatizou que o projeto só foi possível graças à colaboração entre a UNIOESTE e os programas desenvolvidos no maior hospital escola público do oeste paranaense.
“Isso só é possível graças à integração da assistência e do ensino com acadêmicos do 5º ano de enfermagem, residentes, técnicos e enfermeiros. Nosso hospital possui uma vasta equipe de profissionais, o que beneficia enormemente as pacientes e famílias de Cascavel”, finalizou a coordenadora.
A coordenação do programa de residência divulgou os números do mutirão. No total, foram realizados 102 atendimentos, que incluíram testes de gravidez e detecção de infecções sexualmente transmissíveis, com todas as pacientes concordando com os termos. Além disso, foram realizados 63 procedimentos de inserção de dispositivos intrauterinos.
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