187 views 3 min 0 Comment

Gaeco cumpre ordens judiciais e apreende bens estimados em R$ 280 milhões em operação deflagrada no Paraná e em São Paulo

Anúncio

O Ministério Público do Paraná, por meio dos núcleos de Maringá e Cascavel do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu nesta quarta e quinta-feira, dias 11 e 12 de junho, 19 mandados de busca e apreensão domiciliar, 11 de busca pessoal e um de monitoração eletrônica, além da suspensão de dois passaportes. As medidas integram a Operação Transporter, que apura a suposta prática dos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica na abertura e fechamento de empresas e lavagem de dinheiro.

As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Criminal de Ubiratã e cumpridas em endereços relacionados aos investigados nas cidades de Ubiratã, Foz do Iguaçu, Juranda, Goioerê e Londrina, no Paraná, e em Presidente Prudente, São Carlos e São Paulo, no estado de São Paulo. As ações contaram com o apoio e a atuação conjunta do Gaeco, da Polícia Militar e da Polícia Civil de São Paulo. Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil também acompanharam parte da operação, uma vez que um dos alvos é advogado.

Além dos mandados de natureza pessoal, foram executadas medidas patrimoniais que resultaram no sequestro de um imóvel, uma aeronave, veículos, ativos financeiros e criptoativos, avaliados em aproximadamente R$ 280 milhões. Durante o cumprimento das ordens judiciais, um dos alvos foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, sendo apreendidas 732 munições calibre 9mm, das quais 396 estavam intactas e 336 deflagradas.

As investigações começaram em maio de 2023, após os núcleos do Gaeco de Maringá e Cascavel identificarem crescimento financeiro atípico de um dos investigados, que utilizava uma aeronave para realizar voos frequentes e suspeitos entre o Centro-Oeste do Paraná e o Estado de São Paulo.

O avanço das apurações revelou indícios de utilização de empresas de fachada para a comercialização de produtos de origem criminosa, movimentações bancárias incompatíveis com a renda declarada e aquisição sistemática de criptoativos para ocultar o patrimônio ilícito.

O nome “Transporter” faz referência à rotina de transporte de mercadorias para diversas regiões do país, com destaque para o Estado de São Paulo, principal destino dos voos e das movimentações suspeitas mapeadas na investigação.

Anúncio

Este conteúdo é protegido por direitos autorais. Você não pode copiar conteúdo desta página.

Descubra mais sobre ConexãoRevista.

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading