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Desafio para reestruturação do Trevo Cataratas será executar obra sem que tráfego pare

- 28 de agosto de 2020
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Uma operação complexa e demorada precisará ser vencida para reestruturar o Trevo Cataratas e superar deficiências que fazem dele um dos principais gargalos rodoviários do Paraná.

Somente em desvios, para que as equipes tenham acesso à área central do trevo, serão necessários quatro quilômetros de pistas.

Essa foi uma das informações repassadas pelo superintendente da Ecocataratas, Sílvio Caldas, na reunião empresarial on-line da Acic da noite da última quinta-feira. A condução do encontro foi feita pelo presidente da associação comercial, Michel Lopes.

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A reestruturação do trevo é uma das antigas bandeiras da Acic e de outras forças organizadas locais. A assinatura da ordem de serviços ocorreu no último dia 10, quando o governador Ratinho Júnior esteve em Cascavel. O dinheiro para a execução dos trabalhos virá de acordo de leniência da Ecocataratas com o Ministério Público Federal.

E o trevo, que deverá exigir R$ 82 milhões, faz parte de um pacote de obras de R$ 130 milhões. Sílvio informou sobre quatro obras propostas pelo DER no acordo: a reestruturação do trevo, a construção de alças no km-585 da BR-277, melhorias em marginal no perímetro urbano de Foz do Iguaçu e a implantação de terceiras-faixas entre Cascavel e Guarapuava.

Com 50 anos, o trevo recebe 45 mil veículos diariamente. Em momentos de pico, são 3,5 mil por hora. Ele recebe o fluxo de três BRs (277, 369 e 467) e ainda do acesso à avenida Brasil, principal via do perímetro urbano de Cascavel.

“O maior desafio dessa operação toda será executar a obra sem que os carros, ônibus e caminhões saiam. Teremos de conviver da melhor forma possível para que os trabalhos possam ser realizados”. O superintendente da Ecocataratas falou de desapropriações e da elaboração dos projetos ambientais, e de todos os cuidados necessários para oferecer o máximo de segurança às pessoas.

Para que os trabalhos ocorram como planejado, a operação será dividida em fases. As tarefas consideradas preliminares, com a retirada, por exemplo, de postes de alta tensão, começarão na primeira quinzena de setembro.

Então serão feitos os desvios, que garantirão todas as conexões hoje possíveis no local. Sílvio informou que os semáforos serão retirados e que haverá a implantação de um sistema robusto de sinalização. “Sabemos que o desafio é grande, mas principalmente que a solução desse gargalo é uma das mais antigas aspirações de toda a comunidade regional”, afirmou o superintendente.

Obras

Dentro das obras iniciais, Sílvio citou, além dos desvios, 2 quilômetros de bueiros, 70 mil metros quadrados de pavimentação, instalação de 230 postes de lead, 2 viadutos com 900 metros de extensão, nova passarela, 800 metros de contenção, 2,6 mil metros de barreiras de concreto e defensas metálicas.

Para executar tudo isso serão necessários 7 mil metros cúbicos de concreto e 850 toneladas de aço. A conclusão dos trabalhos está prevista para até dois anos. Depois de sua apresentação, que incluiu um vídeo com as mudanças previstas para o trevo, Sílvio Caldas respondeu perguntas dos internautas.

Legenda: Sílvio e Michel durante transmissão o vivo na noite de quinta-feira

Crédito: Assessoria

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