A Secretaria de Saúde de Corbélia confirmou nesta terça-feira, 06, o primeiro caso de coqueluche no município. O paciente é um bebê recém-nascido. A consulta e confirmação da contaminação ocorreram em atendimento particular na cidade de Cascavel, afirma a nota.
A comunicação do caso à Secretaria Municipal foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e, imediatamente, a Secretaria Municipal deu início à busca ativa de familiares próximos e providências necessárias.
“Trata-se de um recém-nascido, que foi infectado com apenas 1 mês de vida.
A consulta e confirmação da contaminação ocorreram em atendimento particular na cidade de Cascavel. A comunicação do caso à Secretaria foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e, imediatamente, a Secretaria Municipal deu início à busca ativa de familiares próximos e providências necessárias.”
A Secretaria Municipal de Saúde reforça que a coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis) e está presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises de tosse seca. Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte. A doença também é conhecida popularmente como tosse-cumprida.
De acordo com a nota, a SESA registrou um aumento de 500% nos casos da doença no Paraná em 2024, comparado ao ano de 2023, com complicações e registro de óbitos em crianças menores de 1 ano de idade.
“Este aumento justifica-se por alguns agravantes, mas as principalmente a não vacinação e a grande número de imigrantes de países que não dispõe de um programa de Imunização, acarretando o aparecimento de doenças que antes eram esporádicas ou que ainda estavam erradicadas.“
O esquema vacinal inclui a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b. A vacina é administrada em três doses aos 2, 4 e 6 meses de vida, com reforços aos 15 meses e aos 4 anos.
A proteção contra a coqueluche começa ainda durante a gestação, com a vacinação da mãe. A vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser aplicada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério).
A imunização contra a doença nas crianças ocorre por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B) e da vacina DTP (contra difteria, tétano e coqueluche). A vacina pentavalente deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida, enquanto a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.
A Secretaria informou também que nesta segunda-feira, dia 5, foi implantado um Comitê de Avaliação de Vacinação de Alta Qualidade, que atuará com uma força-tarefa para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, com foco especialmente em crianças e adolescentes.
A Secretaria Municipal de Saúde reforça que a principal forma de prevenção da doença é a vacinação, que está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde do município. Todas as Unidades estão trabalhando com estratégias extras para a busca ativa das crianças e público alvo que necessitam regularizar suas carteirinhas de vacinação.
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