O secretário de saúde, Thiago Daross Stefanello, comandou nesta quarta-feira (11) uma reunião de trabalho por meio do COE – Centro de Operações em Emergências, para debater a implantação de um “hospital de campanha”, com o objetivo de atender a demanda crescente de pacientes com sintomas de dengue que precisam de um local adequado para a observação médica, além de montar uma estrutura que possa ser ponto de apoio em um possível surto de coronavírus.
O encontro contou ainda com presença da diretora do Departamento de Atenção à Saúde, Mônica Grando Grutzmacher; a assessora técnica de Atenção à Saúde, Dra. Luciana Osorio Cavalli; a diretora do Departamento da Vigilância em Saúde, Beatriz Tambosi e entidades como Acic, Amic, Uopeccan, Lions Club, Rotary, 15ª Brigada de Infantaria Motorizada (Exército), 10ª Regional de Saúde, Hospitais privados e Filantrópicos, Unipar, Univel, FAG, Unioeste/Huop, Cenap, Conselho Municipal de Saúde e a Promotoria de Saúde Pública do Ministério Público do Paraná, por meio do promotor Ângelo Mazuk.
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Dois encaminhamentos foram feitos nesta primeira reunião: As entidades convidadas devem desenvolver um canal informativo direto com o seu público para falar mais sobre prevenção contra a dengue, quanto a limpeza fora e dentro das residências e estabelecimentos comercias.
A segunda proposta seguirá com uma reunião técnica entre a Secretaria de Saúde (Sesau), a 10ª Regional de Saúde/Sesa, Reitoria da Unioeste e direção-geral do Hospital Universitário, além do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná (Consamu), para a definição do espaço para a instalação do “hospital de campanha” e contratação temporária de médicos, enfermeiros, técnico e auxiliares para o trabalho de atendimento aos pacientes.
“Em virtude da alta demanda de procura por atendimento, e pacientes já diagnosticados que precisam de atendimento diferenciado, uma vez que ele precisa de hidratação e observação em média de seis horas, o município identificou que o melhor local para abrigar o possível hospital de campanha provisório, de 60 a 90 dias, é a Ala de Queimados do Huop, pois está construída e ociosa no momento, sem desviar da sua devida finalidade posteriormente”, explicou o secretário Thiago Stefanello.
O secretário enfatizou que o município propõe agora uma articulação junto com o Governo do Estado, HU e Consamu para custear a mão de obra necessária. A prefeitura já possui os mobiliários necessários e insumos para equipar a estrutura provisória.
Custos
“A questão principal agora são os custos dos medicamentos, soros fisiológicos, exames que precisarão ser feitos e dos profissionais para trabalharem. Essa análise mais detalhada será feita ainda nesta semana na reunião técnica para colocar na ponta do lápis o custo, que deve chegar em torno de R$ 1 milhão por mês”, complementou Thiago. A proposta é que se tenha quatro médicos durante o dia, das 7h às 19 horas para as consultas, e depois das 19h às 7 horas, dois médicos para acompanhamento dos pacientes em observação.
O “hospital de campanha”, depois de definido o quadro temporário de colaboradores e os insumos necessários, deve levar em torno de 15 a 20 dias para entrar em funcionamento. “A estrutura será essencial para conter a epidemia de dengue e também nos preparar para a prevenção contra as síndromes respiratórias que vem com o inverno, e com o surto de coronavírus que não para de crescer em todo o Brasil”, finalizou o secretário.
Fonte: Prefeitura de Cascavel
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