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Caged: Toledo segue na liderança estadual na geração de empregos em 2022

- 3 de janeiro de 2023
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Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência apontam que Toledo tem sido, até o momento, o município paranaense com mais de 100 mil habitantes que, em termos proporcionais, gerou o maior número de empregos formais – com Carteira de Trabalho da Previdência Social (CTPS) assinada – neste ano.

De janeiro a novembro deste ano, foram registradas 30.606 admissões e 26.399 desligamentos, o que representa a criação de 4.207 novos postos de trabalho em 2022.

Este superávit representa que este saldo foi de 29.093,85 para cada um milhão de habitantes, à frente de Araucária (28.137,25), São José dos Pinhais (23.265,20),  Pinhais (22.561,36) e Curitiba (20.469,76). No cenário estadual, Toledo também destacou-se no crescimento do número de pessoas empregadas com Carteira de Trabalho da Previdência Social (CTPS) assinada nos cinco setores avaliados no levantamento (agropecuária, construção, comércio, indústria e serviços), passando de 51.617, no início do ano, para 55.824, um crescimento de 8,15%, a quinta maior média entre as 21 cidades paranaenses com mais de 100 mil habitantes, atrás de Araucária (10,15%), Piraquara (9,64%), Fazenda Rio Grande (9,21%), e Colombo (8,54%).

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Comparando este estoque ao número total de habitantes, a Capital Paranaense do Agronegócio tem a segunda maior proporção dentre os municípios analisados: 38,61%. Encontra-se atrás de Curitiba (38,71%) e à frente de Maringá (35,76%), Cascavel (32,48%) e Pinhais (31,70%). 

Em números absolutos, Toledo teve o 7º melhor saldo do Paraná, atrás somente de Curitiba (40.197), Londrina (8.468), São José dos Pinhais (7.785), Maringá (6.028), Cascavel (5.056) e Ponta Grossa (4.410) – todos eles com população, no mínimo, duas vezes maior que a Capital Paranaense do Agronegócio. Do superávit de 4.207 empregos obtido por Toledo nos 11 primeiros meses de 2022, o setor de serviços foi o que mais contribuiu: 2.980 (12.099 admissões e 9.119 desligamentos). Em seguida, aparecem a indústria, com 557 (8.412/7.855); a construção, com 362 (2.818/2.456); o comércio, com 261 (6.638/6.377); e a agropecuária, com 47 (639/592).

 

Novembro

No décimo primeiro mês do ano, Toledo teve superávit de 223 novos postos de trabalho, registrando 2.390 admissões e 2.167 desligamentos. Este resultado foi impulsionado pelas indústrias (saldo de 141 – 783/642), pelos estabelecimentos comerciais (60 – 571/511), pela agropecuária (26 – 78/52) e pelas empresas prestadoras de serviços (22 – 773/751). O setor da construção registrou déficit de 26 (185/211).

Em números absolutos, Toledo obteve a 7ª posição num ranking cujas cinco primeiras posições ficaram com Curitiba (1.443), São José dos Pinhais (835), Londrina (746), Foz do Iguaçu (451) e Ponta Grossa (355). Proporcionalmente, a Capital Paranaense do Agronegócio obteve o 5º melhor desempenho do estado em novembro: saldo de 1.542,17 empregos gerados para cada 1 milhão de habitantes – neste critério, o “Top Five” tem ainda São José dos Pinhais (2.495,37), Fazenda Rio Grande (2.091,57), Umuarama (2.010,30) e Foz do Iguaçu (1.748,26).

Retrospectiva

Grande parte destes bons números obtidos por Toledo na geração de empregos passa pelo trabalho desempenhado pela unidade local da Agência do Trabalhador, órgão que integra o Sistema Nacional de Emprego (Sine). Até o dia de divulgação dos dados do Caged referentes a novembro, o espaço já havia realizando 60 mil atendimentos de empresas e pessoas que buscam uma colocação no mercado laboral.

Destas, quase 4.000 foram contratadas graças à intermediação do Sine/Toledo, que realiza o atendimento a mais de 200 empresas. De “casa nova” desde o fim de novembro, o órgão oferece ao público espaços mais amplos, com ambientes climatizados, salas de entrevistas, autoatendimento e wi-fi gratuito, e disponibilizou durante o ano mais de 800 vagas de cursos profissionalizantes gratuitos, um investimento de R$ 200 mil.

Segundo o gerente do Sine/Toledo, o diretor do Departamento de Emprego e Renda da Secretaria do Agronegócio, de Inovação, Turismo e Desenvolvimento Econômico (AgroDesenvolvimento), Rodrigo Souza, a nova sede propiciará números ainda melhores em 2023. “As marcas que atingimos neste ano são históricas e, na sede nova, com instalações maiores, as empresas podem realizar entrevistas para recrutar empregados e os trabalhadores podem fazer o Currículo Top, e sair de lá com o currículo impresso”, comenta. 

Rodrigo destaca o caráter transformador da Agência do Trabalhador. “Estamos promovendo a mudança na vida de muitas pessoas, unindo empresas que querem empregados e desempregados em busca de uma posição no mercado de trabalho. Nem sempre conseguimos entregar de imediato o que procuram, mas eles ao menos saem da agência com um encaminhamento, uma perspectiva de vida diferente. Desejo que em 2023 consigamos seguir e ampliar este propósito que cumprimos com satisfação e gratidão, representando na oferta de um serviço de qualidade e gratuito”, salienta.

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