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Brasileiro é preso no Paraguai após sequestrar duas estudantes de Medicina em Ciudad del Este

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Um cidadão brasileiro foi preso nesta semana no Paraguai após manter em cativeiro duas estudantes de Medicina também brasileiras, em um apartamento localizado no Km 8 Acaray, em Ciudad del Este. A prisão aconteceu no último sábado (17), no apartamento das estudantes, e ele continua preso preventivamente no país.

O suspeito foi identificado como Ivan Junio Márquez Almeida, de 24 anos. Ele foi denunciado formalmente pelo Ministério Público do Paraguai pelo crime de sequestro, após exigir o pagamento de 50 mil reais para libertar as vítimas. As estudantes, identificadas como Geovanna Ferreira de Sousa e Isabel Senhora, foram amarradas e tiveram seus celulares tomados pelo sequestrador, que pretendia acessar as contas bancárias delas para obter dinheiro.

Segundo a investigação, Márquez Almeida convivia com as vítimas há cerca de um mês, dividindo as despesas do aluguel de um apartamento no Edifício Gavilán, onde o crime ocorreu. Ele se apresentava como arquiteto e, após ganhar a confiança das estudantes, revelou suas reais intenções.

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O momento da libertação foi tenso e acompanhado de perto pelas autoridades paraguaias. Após negociações, o sequestrador liberou as vítimas e se entregou sem resistência. Toda a ação foi registrada em vídeo pelas forças de segurança, que destacaram a atuação precisa das equipes táticas e de negociação, responsáveis por evitar um desfecho violento.

As famílias, desesperadas, chegaram a realizar transferências bancárias, mas os valores foram enviados para as contas das próprias vítimas — o que impediu o criminoso de ter acesso ao dinheiro, conforme explicou o promotor do caso, Gabriel Segovia.

Ainda de acordo com as autoridades, Ivan Junio Márquez Almeida já responde a processos no Brasil por sequestro e extorsão contra familiares de um policial, o que reforça seu histórico criminal e a periculosidade do acusado. Ainda segundo o Ministério Público do país, o suspeito afirmou pertencer ao grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC), informação que também deve ser investigada.

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A Promotoria paraguaia solicitou à Justiça a aplicação de prisão preventiva, e o brasileiro permanece detido no país vizinho, à disposição das autoridades.

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