Na última segunda-feira, 23 de outubro, o município de Anahy celebrou um marco significativo em sua busca por oferecer uma educação inclusiva e terapêutica para crianças com transtorno de neurodesenvolvimento. Com investimentos que ultrapassaram a marca dos R$ 250 mil, o município inaugurou um espaço voltado para crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições similares. Esta sala, nomeada Centro Multidisciplinar Especializado Professora Zefinha, representa um novo começo para as crianças do município.
O ambiente foi concebido para estimular e auxiliar o desenvolvimento de crianças com transtornos de neurodesenvolvimento. Com uma sala de 29 metros quadrados, o centro oferece uma gama de recursos, como simuladores de vento e chuva, difusores de essências olfativas, colunas de bolhas iluminadas, piscina de bolinhas iluminadas, feixe de fibras ópticas terapêuticas e equipamento para emissão de bolhas de sabão. Além disso, o espaço conta com softwares que permitem a produção de filmes sensoriais e testes cognitivos, tornando o ambiente altamente interativo.
O prefeito de Anahy, Carlos Reis, expressou sua satisfação e orgulho durante a inauguração, destacando a importância da sal. “Nosso município saiu na frente e hoje somos pioneiros na nossa região a ter uma sala habilitada como essa. As crianças diagnosticadas com TEA precisam de cuidados especiais e um atendimento pensado exclusivamente para elas, e é isso que esta sala possibilita,” disse Reis.
O motivo principal para a criação deste espaço é impulsionar o aprendizado das crianças por meio de diversos estímulos. O prefeito Carlos Reis explicou: “Buscávamos uma solução que fosse indicada para a intervenção precoce das crianças visando a estimulação e a reabilitação sensorial, cognitiva e motora já a partir dos primeiros anos de vida para treiná-las em atividades diárias de uma forma lúdica e eficaz.”
Atualmente, Anahy possui mais de 20 crianças diagnosticas com autismo, mas a sala também está preparada para atender pacientes com outros transtornos, atrasos ou dificuldades de aprendizagem. A expectativa é que, em média, trinta crianças por mês possam se beneficiar do espaço.
O nome do centro é uma homenagem à professora Josefa Maria da Silva, carinhosamente conhecida como Professora Zefinha, que dedicou sua vida à educação e ao cuidado de crianças. O centro, assim como seu nome, representa o amor e o comprometimento da comunidade em apoiar as crianças com necessidades especiais em seu desenvolvimento e crescimento.
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